BAUMA 2025: O QUE A MAIOR FEIRA DE CONSTRUÇÃO DO MUNDO REVELA SOBRE O FUTURO DO NOSSO MERCADO
Sustentabilidade, automação e inteligência de máquinas já são realidade — e vão transformar o mercado de peças no Brasil.

A Bauma 2025, realizada em Munique, é mais do que uma feira: é uma vitrine do que vem por aí na construção e mineração. Este ano, o foco esteve em três grandes pilares — tecnologia limpa, operação remota e conectividade. E cada inovação apresentada lá afeta diretamente quem trabalha com máquinas da linha amarela e reposição de peças.
“A gente não pode mais pensar só no que funciona hoje. As máquinas estão mudando, os sistemas estão mudando. E se a gente quer continuar competitivo, precisamos entender essas mudanças agora.”
— Eliezer Lima, sócio-fundador da Chai Tractor
A edição de 2025 mostrou escavadeiras operadas por controle remoto, caminhões articulados 100% elétricos e sistemas de automação embarcados que fazem ajustes em tempo real. Essas tendências exigem novas peças, novos conhecimentos e uma nova postura do mercado de reposição.

As três frentes que estão redesenhando o setor — e o mercado de reposição
- Automação e operação remota
Soluções como o sistema LiReCon da Liebherr e a carregadeira Impact da CASE mostram um caminho claro para operações mais seguras e eficientes. A operação remota já é realidade em algumas aplicações, mas a maior parte do mercado ainda trabalha com máquinas convencionais — e continuará trabalhando por um bom tempo.
“O mercado de peças ainda é muito forte em componentes tradicionais, e vai continuar sendo. Mas já dá pra enxergar sinais de mudança. E o papel da gente, como distribuidor, é ajudar nossos clientes a irem se preparando, no ritmo deles.” — Eliezer Lima
- Sustentabilidade e eletrificação
A transição para máquinas elétricas ainda é gradual no Brasil, mas as grandes marcas já estão avançando nessa frente. Peças como baterias, inversores e cabos de alta tensão começam a entrar no radar. - Inteligência e conectividade
Tecnologias embarcadas como o iMC 3.0 da Komatsu otimizam a operação. Ainda são tecnologias concentradas em grandes projetos, mas mostram o caminho que o setor está seguindo.
“Não se trata de substituir tudo que já existe. Se trata de acompanhar o ritmo da mudança e manter o cliente informado. A Chai Tractor tem esse papel de ponte entre o presente e o futuro do nosso mercado.” — Eliezer Lima
